Projeto piloto na Faesa abre olhares para a sustentabilidade

O projeto piloto Coleta Seletiva está vigente desde o dia 13 de setembro no Campus da FAESA. Quem teve essa boa ideia foi a professora de engenharia, Maria Cláudia Lima Couto, como parte do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da instituição que está desenvolvendo juntamente com outros alunos do grupo de Pesquisa e Extensão, chamado Sustentabilidade FAESA.

O plano está sendo efetivado atendendo a um decreto municipal de Vitória que está entrando em vigor. O decreto de nº 17.060, de 19 de maio de 2017, define que a partir do dia 01 de novembro de 2017, os grandes geradores de resíduos sólidos deverão assumir a responsabilidade pela coleta, transporte e disposição final dos mesmos, nos termos da Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 (essa lei se refere a uma política nacional de resíduos sólidos já existente). Como a FAESA é considerada um grande gerador de resíduos, o plano feito pela professora e alunos extensionistas serve como forma de adequação da nova realidade.

Mas, esse projeto também virou tema de TCC de alunos de Engenharia Ambiental, que também são do grupo Sustentabilidade Faesa. Os estudantes Neander Machado e Caique de Barros, por sugestão da própria Maria Cláudia, aderiram essa abordagem sustentável no Trabalho de Conclusão do Curso.

O TCC, intitulado como Implantação de Coleta Seletiva em Instituições de Ensino Superior, com a orientação de Maria Cláudia, segundo Neander, trouxe mais prazer e incentivo para a dupla realizar o projeto. “A aceitação de Maria Cláudia para ser orientadora foi a melhor coisa que aconteceu para a gente, pois trouxe mais prazer ao realizar a dissertação”, confessa Neander.

Segundo Machado, o objetivo principal do projeto é equivalente a importância que a instituição de ensino superior oferece aos estudantes.

As instituições de ensino superior são locais de formação de consciência ética, social e ambiental. Então nada melhor que fazer desses locais referências também na gestão ambiental e claro da sustentabilidade”, explica o estudante.

Neander Machado esclarece também a diferença entre resíduos secos e úmidos, que é uma divisão existente nas lixeiras do projeto pelo campus. “A diferença entre resíduos secos e úmidos é simples. Secos: é basicamente tudo o que pode ser reciclado, como, por exemplo, papel branco, plástico, metal etc. Já o úmido: é o que não se pode reciclar, como, por exemplo, resto de alimentos, papel sujo de comida, papel higiênico, folhas de árvores e tal. O pessoal confunde muito a questão dos copos.Por exemplo, aquele copo que consumimos a vitamina, o suco, lata e garrafinha de refrigerantes é considerado seco, desde que não cheios de líquido dentro”, conclui Neander.

O projeto piloto do Coleta Seletiva acaba nessa sexta, 29. Mas, em 2018 será efetivado por todo o Campus, prezando sempre pelo cuidado ao meio ambiente e zelando por um lugar limpo e sustentável.