O Instagram é a rede social que mais cresce no mundo, contando atualmente com mais de 600 milhões de usuários.
- São publicadas 95 milhões de fotos/vídeos todos os dias;
- 4,2 bilhões de “curtidas” por dia são realizadas no Instagram;
- 53% dos usuários são mulheres e 47% são homens;
- 67% estão entre os 18 a 34 anos;
- 95% dos usuário possuem conta no Facebook e/ou Twitter.
Pensando nesses dados, muitas pessoas têm aproveitado a oportunidade para divulgar seus serviços, produtos e até mesmo a própria imagem.
Da confeitaria para a maquiagem
Marina Nogueira, 23 anos, é maquiadora e proprietária do estúdio de maquiagem Tô de Make. Seu Instagram profissional, do estúdio, é onde divulga seus serviços, produtos, e isso ajuda bastante no crescimento das vendas.
Antes de entrar nesse ramo, Marina era confeiteira desde os 15 anos e trabalhava junto com sua mãe. Ela modelava docinhos, bichinhos e personagens com pasta americana para colocar nos bolos produzidos na confeitaria da família.
Mas essa área nunca encheu seus olhos, ela sempre quis trocar a touca e a máscara pela maquiagem, para trabalhar com beleza. Ela sempre gostou de arte, de criar. Além disso, gosta muito do contato com o público, de lidar com gente, o que a sua função na confeitaria não proporcionava.
Quando teve seu filho, há três anos, ficou um tempo sem trabalhar. Mas quando voltou, decidiu investir no que gosta. Fez alguns cursos, praticou, e foi percebendo que era aquilo mesmo que queria. Isso melhorou sua vida em várias aspectos, além de se sentir mais forte e determinada para o que queria para sua vida.
Para a maquiadora, no Instagram as coisas fluem muito melhor, as publicações têm muito mais alcance. Até usa o Facebook porque ainda há pessoas que não tem Instagram, mas o app tem muito mais visualizações.
Sempre que alguém vem falar comigo, por whatsapp ou no email, eu pergunto onde ela descobriu o meu trabalho, meu estúdio. Geralmente é por indicação, mas eu diria que 80% das vezes a resposta é o Instagram.”
No geral, ela se sente satisfeita. Entretanto, algo que não a agrada é que percebeu logo no começo que no perfil profissional as publicações não tinham tanto alcance quanto no perfil pessoal. Isso porque no profissional o Instagram sabe que aquilo é um meio de trabalho e ele procura que você impulsione as publicações, ou seja, pague para elas terem um alcance maior. Inclusive, numa época, quando estava impulsionando bastante as publicações, uma moça desconhecida a parou no shopping e disse que já tinha visto o Instagram do seu estúdio.
Mundo Fitness
Laísa Egypto, 23 anos, é estudante de psicologia e, paralelamente, utiliza seu Instagram para fazer divulgação de lojas, empresas e produtos. As propostas são mais ligadas ao lado fitness, ao mundo da academia, já que é esse o seu foco principal e do qual grande parte do seu público alvo demonstra ter mais interesse. Então, se fizerem uma proposta que a interessa, ela aceita. Laísa sempre gostou de compartilhar o que faz, mas começou a investir nisso no começo desse ano. O Instagram é sua ferramenta de trabalho, é por lá que faz toda a sua divulgação, posta tudo e mostra praticamente a sua vida inteira.
https://www.instagram.com/p/BZ3wItjHuM1/?taken-by=laisaegypto
A estudante enxerga isso não só como um trabalho, mas também como um hobbie. Como ainda está no começo, não está totalmente satisfeita com o retorno.
Na verdade, eu trabalho com permuta. Então, ainda estou trabalhando e esperando chegar a fase em que eu vou ter retorno realmente financeiro. Mas, em resumo, eu gosto sim de trabalhar com isso. Tenho as minhas ambições, mas não me prendo somente a isso.”
Promoção de eventos
Nathane Scardini, 27 anos, é estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental. Usa seu Instagram para se promover como promotora de eventos e para parcerias com empresas. Ela faz a propaganda e tem benefícios: divulga a academia no Instagram e não paga a mensalidade; divulga panfletos na porta de faculdades; divulga a cabeleireira ou esteticista, e paga metade do preço para fazer algum tratamento. Além disso, fotógrafos a chamam para montar seus portfólios, ela ganha as fotos, posta no Instagram e isso atrai a atenção de algumas lojas, que acabam convidando a Nathane para fazer ensaios.
https://www.instagram.com/p/BYW7n3gleli/?taken-by=nathanescardini
A modelo e estudante começou a usar o aplicativo com esse propósito há três anos pois pensa que no momento é a rede social que mais gera repercussão e tem mais público. Está satisfeita, porque desde que começou a utilizar o Instagram como ferramenta de trabalho tem tido mais oportunidades de trabalhos e eventos.
Acho que o Instagram me ajuda a promover meu trabalho, a me promover como profissional na área de eventos e a ser mais conhecida, consequentemente, gera mais oportunidades de trabalho.”
Um pedaço do Nordeste em Vitória
Karolyne Paresqui, 19 anos, é estudante de Jornalismo e gerente da Tapiocaria Nordeste Capixaba.
A empresa funciona há um ano e o Facebook já existia antes da loja abrir. O Instagram foi criado alguns meses depois. A estudante acha que a tendência é as pessoas se afastarem do Facebook, já que a exposição no Instagram é muito maior.
Para ter uma quantidade boa de curtidas no Facebook, que levaria ao alcance necessários que nós precisávamos, só era possível se usasse a ferramenta de impulsionar a publicação. No Instagram, a mesma foto tem 30/40 curtidas a mais. E fazem diferença!”
Muitas pessoas chegam até a loja e dizem que conheceram pelo Instagram. E eles perceberam essa decadência do Facebook porque no início era o contrário, as pessoas falavam que viram no Facebook e foram visitar. Agora Karolyne ouve mais “conheci no Instagram e vim visitar”.