Criações artísticas de alunos são espalhados ao redor da FAESA

Com a supervisão do professor de Comunicação e Arte Emílio Aceti, os alunos do segundo período de publicidade e propaganda foram a rua na quarta passada, dia 25, para expressar suas artes nos postes da ladeira que leva ao estacionamento da FAESA Centro Universitário. O objetivo principal era colocar o conteúdo estudado em sala de aula em prática, além de despertar a curiosidade e mudar a maneira como as pessoas enxergam o cotiano.

 

Optical Art

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Zebra, 1937 de Victor Vasarely – considerada a primeira obra da Optical Art

A matéria vista em sala de aula é a Optical Art (Op-art), ou Arte Óptica, que é uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra a ser publicada foi a Zebra de Victor Vasarely, ela era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador a impressão de uma visão tridimensional. E essa é a principal característica desse movimento artístico: a ilusão de ótica (de onde vem o nome). A técnica usada para passar tal impressão é o uso de cores vibrantes e círculos concêntricos, dando a ideia de movimento e interação entre os objetos e o fundo.

Manifestação artística dos alunos

A disciplina que eu leciono possui uma parte teórica e outra prática. Então, eu pensei dos meus alunos produzirem algo que pudessem fazer uma interferência, algo fora da sala de aula. Quando eu estava buscando o local para realizarmos isso, vi os postes em frente ao estacionamento e pensei ‘vamos dar um colorido nessa ladeira aqui’. Logo os alunos ficaram animados e abraçaram a ideia”, relata o professor Emílio.

Os alunos se separaram em grupos e cada um deles produziu uma imagem da Optical Art e as fixaram nos postes. É uma instalação que tem por objetivo mudar um pouco o que as pessoas veem no seu dia a dia. Ou seja, todos os dias as pessoas passam pela ladeira e sempre é a mesma visão dos postes elétricos comuns, mas quando essas artes são instaladas, isso muda e causa um impacto, quebrando a monotonia do cotidiano e, assim, tem-se a percepção de que as coisas que podem ser considerados banais e comuns possui a possibilidade de se transformar em arte.

Os alunos adoraram, porque eles estão fazendo arte e interferindo no próprio meio em que eles vivem”, diz Emílio.

 

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