Facebook apoia projetos brasileiros contra as fake news

Quem é usuário do Facebook sabe que, a todo instante, uma nova fake news surge e, querendo ou não, muitas pessoas acreditam nessa “informação”. Um exemplo bem famoso desse tipo envolveu a atriz Laura Cardoso, que está no ar na novela “O Outro Lado do Paraíso” interpretando a personagem Dona Caetana, dizendo que ela havia morrido. Infelizmente muitos internautas acreditaram na informação e a compartilharam nas redes sociais sem saber se era realmente verdade. A grande maioria dessas pessoas se chocaram ao saber que nem tudo que está na Internet é realmente verdade.

Fake news são definidas como as notícias falsas, publicadas e divulgadas de modo a enganar o público, atendendo a algum interesse escuso. Em alguns casos, a invenção de uma falsa notícia pode prejudicar a vida de alguém e os gerenciadores das redes sociais (já que o Facebook não é o único lugar em que isso acontece) têm visto a necessidade de um controle sobre essas matérias crescer cada vez mais.

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Atualmente, o Facebook conta com mais de 2 bilhões de usuários, sendo que cerca de 99 milhões deles são brasileiros. Por causa das inúmeras tentativas de controlar o aumento das fake news, vários são os países que têm ideias sobre projetos próprios para amenizar a circulação dessas notícias.

Em janeiro deste ano, dois projetos brasileiros ficaram conhecidos por receberem o apoio do Facebook. Um deles é o curso online Vaza, Falsiane! é gratuito para todo o público, especialmente jovens adultos, adolescentes e educadores. O projeto foi criado pelos professores Ivan Paganotti (MidiAto ECA-USP), Leonardo Sakamoto (PUC-SP) e Rodrigo Ratier (Faculdade Cásper Líbero).

O objetivo desse curso online é ampliar o conhecimento das pessoas em relação à leitura das notícias, incentivar uma postura mais crítica dos leitores sobre as fontes de informação e contribuir cada vez mais para a qualidade do debate na rede. Como conteúdo educacional distribuído vão incluir vídeos com pessoas que são influentes nas redes sociais, memes, listas e testes, tendo o Facebook como ferramenta para interagir com os internautas e propagar mensagens.

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Além do Vaza, Falsiane!, foi criado um projeto envolvendo o desenvolvimento de um bot no Messenger. Um bot nada mais é que um programa de computador fabricado para realizar procedimentos, que geralmente são repetitivos, com o objetivo de ajudar as pessoas. O projeto ganhou nome de Fátima, que vem da abreviação de FactMachine (máquina de fatos em português), e vai servir para orientar as pessoas a como navegar em um universo tão cheio de informações, como é a internet, com segurança. Essa ideia é de uma plataforma integrante da International Fact-Checking Network.

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Chamado de chatbot, esse bot vai conversas com os usuários pelo Messenger, para ajudar cada uma delas a verificar um conteúdo online, para que se sintam segurar para navegar de modo confiável e que possam fazer isso sozinhas, sem ninguém ou nenhum programa externo para intermediar esse contato.

Ambos os projetos são resultados de uma mesa redonda promovida pelo Facebook em setembro do ano passado. Se reuniram acadêmicos, especialistas e representantes de agências que checam fatos e também de associações de jornalismo para discutir os problemas da grande onda de desinformação no Brasil desde o seu início. Eles discutiram também o que pode ser considerado como soluções para a extinção das fake news, principalmente as que envolvem a educação do país.

Entre oito projetos apresentados após a reunião marcada pelo Facebook, o curso Vaza, Falsiane! e o bot Fátima foram os selecionados para terem o suporte da rede social e vão estar no ar, para todo o público, até junho.

 

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