O Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta é famoso no estado inteiro e se tornou um projeto de renome fora do Espírito Santo também, alcançando graduados em jornalismo de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros estados. Esse ano, a empresa oferece a 21ª edição do Curso de Residência e conta com o jornalista Chico Pinheiro, âncora do jornal Bom dia Brasil, para a aula inaugural, que será no dia 10 de setembro.
O objetivo do projeto da Rede Gazeta é aliar a teoria que os aprovados estudaram em sala de aula com a prática das redações da empresa. Gentilmente conhecidos como focas, os residentes, como são chamados a partir do momento em que são selecionados, acompanham e recebem dicas dos profissionais na produção de matérias e participam de oficinas e visitas técnicas. Além disso, eles produzem reportagens próprias, como fez a residente Thaiz Altoé ao retratar um pouco sobre a Residência na Gazeta.
No ano passado, na 20ª edição do Curso de Residência em Jornalismo, duas ex-universitárias da FAESA Centro Universitário foram selecionadas para o projeto: Thaiz Altoé e Ana Nascimento. Durante os anos que estudou na Instituição, Ana participou de vários projetos, entre eles a TV Faesa e o Faesa Digital.
Ela conta que participar do curso de residência foi uma experiência enriquecedora e que essa foi a primeira oportunidade de trabalhar em uma redação de Jornalismo. “Foram três meses que mais pareceram 12 porque a experimentação diária e o aprendizado eram impostos de uma uma forma muito intensa. Experimentamos todas as mídias aprendendo sobre todo o universo do Jornalismo”, explica. Atualmente, ela está investindo tempo e dinheiro em outros cursos como forma de agregar ao currículo mais capacidade de exercer cargos no mundo jornalístico.
Em 2013, o ex-universitário Flávio Carvalho também foi selecionado para o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta e define o projeto como uma experiência única. Ele já tinha contato anterior com uma redação de jornal impresso, mas a residência na Gazeta deu a possibilidade de Flávio conhecer a rotina das outras mídias.
O Curso de Residência proporciona diversas experiências para que um recém-formado escolha quais caminhos seguir dentro do Jornalismo e tem grande peso no currículo de um jornalista, o que faz com que as empresas de comunicação te vejam de outra forma. E, além de ser um período de muito aprendizado, o curso abre muitas portas do mercado de trabalho“, comenta.
Flávio também afirma que não se arrepende de ter deixado um estágio e aceitado conciliar o curso de residência com a produção do TCC dele, que foi um livro-reportagem sobre histórias de superação. Algumas noites foram perdidas, mas no final deu tudo certo. “Aproveito o espaço para agradecer a minha professora orientadora, Emília Manente. O apoio dela foi fundamental nesse processo“, declara. Atualmente, Flávio trabalha como repórter na editoria de Cultura do jornal A Tribuna e é um dos fundadores do blog de entretenimento Temperopop.
O professor do curso de Jornalismo da FAESA Centro Universitário Valmir Matiazzi também já foi selecionado para o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta em 2000! Ele, que nunca fez um estágio enquanto estava na graduação, viu o curso de residência como um estágio e comenta que é um projeto preparatório para a redação, ou seja, para a construção da notícia do dia a dia. Além disso, é uma ótima oportunidade para o recém-formado construir uma rede de contatos e para abrir as portas do mercado de trabalho.
Indico o curso de residência porque é uma aproximação que o jornalista vai ter com o universo das redações. Para quem vislumbra trabalhar com redação, é muito interessante e, para quem quer trabalhar com assessoria, é importante também ver como a redação trabalha e poder aplicar isso na assessoria, com os assessorados. É melhor quando se entende a lógica das redações”, explica.
Ele conta que os recém-formados selecionados para o curso de residência passam a ter uma rotina bem agitada: pela manhã, os profissionais das editorias dão palestras e batem um papo sobre o trabalho deles na redação para os residentes. À tarde, os focas acompanham os repórteres em diferentes editorias e veículos da semana.
O professor de Jornalismo da FAESA acompanhou, por exemplo, o repórter de política na Assembleia Legislativa e, de volta à redação, ajudou o profissional durante a apuração e na produção de uma matéria para o jornal impresso. Em outra semana, ele tinha que acompanhar outro repórter de outra editoria de outro veículo. Todas as matérias produzidas pelos residentes durante o curso passam por uma avaliação do coordenador da residência e por um professor de gramática.
Valmir diz que o projeto da Gazeta promove a construção de um profissional multimídia, ou seja, um profissional que saiba filmar, fotografar, escrever para impresso e online, editar matérias de rádio e construir matérias para televisão. Além disso, a empresa está procurando também profissionais que tenham capacidade e habilidades nesse novo mercado. “O mundo está em constante transformação, então o profissional também tem que se transformar”, afirma.
Mas não é só isso o que a empresa observa atualmente. O professor comenta que a Rede Gazeta, assim como outras grandes empresas, olham o que o profissional está fazendo lá dentro durante o curso e, mais que isso, observam o profissional como um todo. “Eles observam a capacidade dele de se adaptar às novas tecnologias e aos novos meios multimídias, mas, acima de tudo, observam suas relações humanas, sua ética, sua humildade, sua ajuda ao colega que está precisando“, detalha.
As inscrições gratuitas para o curso começaram ontem, dia 18, e vão até o próximo dia 5, sendo realizadas pelo site da Gazeta. Podem se inscrever todos aqueles que possuem formação superior. Já a aula com Chico Pinheiro que dá início ao projeto é aberta para o público.