Texto: Catarina Costa
Garra, força de vontade e muito suor. É assim que os alunos do Direito têm estado para conseguir conciliar treino e estudo até os Jogos Universitários Internos Faesa (Juifa). Este encontro dedicado inteiramente aos esportes acontecerá no Campus São Pedro e promete ser um sucesso, pois os alunos, ou melhor, atletas dos demais cursos da Faesa, têm dado duro para levantar o tão esperado troféu.
O presidente da atlética de direito João Vitor Fagundes, 22, conta que a ideia de formar uma atlética surgiu no final de 2017 e se concretizou em fevereiro de 2018, com o intuito de fazer algo diferente que não existia no curso de Direito da FAESA e, além disso, os alunos dos diferentes períodos que só se viam nos corredores da faculdade, hoje são grandes amigos. O que é exatamente isto que o esporte proporciona, integração e respeito acima de tudo.

O meio esportivo, principalmente o amador, é sempre muito difícil no começo e este é um dos problemas que a atlética do direito enfrenta, mas conseguem driblar graças a venda de produtos e doação dos atletas que até neste quesito se empenham bastante para ver o sucesso da atlética. “Sem nossos atletas, nós não seríamos nada”, afirma João Vitor.
No geral, de acordo com o presidente da atlética, os alunos vêm se preparando há 6 semanas, pois é muito difícil conciliar estudo/estágio com os treinos, mas o grupo tenta realizar ao menos 2 treinos por semana e fazem questão de que um tenha a participação de todos, já o outro que geralmente ocorre no fim de semana, a presença é facultativa.
Time feminino
As atletas do direito ficaram em segundo lugar no handebol e futsal na Copa Atlética Praiana (CAP) e foram as campeãs do vôlei de areia nesta mesma competição, o que motiva ainda mais a permanência delas nas atividades.

O representante da Atlética afirmou que apesar de haver sim dificuldades, não só para a participação delas mas de todos devido às más condições dos locais de treino ou o difícil acesso à alguma quadra, as meninas são maioria e as mais dedicadas.
“Realizamos os treinos em praças públicas e muitas das atletas moram longe, neste evento contaremos apenas com 16, como em quaisquer dos nossos times, foi bem difícil trazer as pessoas para praticar esportes justamente pelas condições mencionadas”, lamenta o rapaz.