As lendas urbanas são histórias populares que foram passadas, de forma oral, inicialmente de pessoa para pessoa. Com o advento da internet e a grande influência que as mídias têm na sociedade contemporânea, tais tramas que nasciam em determinada região e faziam parte de uma determinada cultura se tornaram conhecidas mundialmente.
Algumas delas mudam de lugar para lugar, como a famosa Maria Sangrenta brasileira e a Bloody Mary americana, mas ambas abordam temas parecidos, entrelaçados e com características semelhantes: como o fato de serem espíritos de mulheres jovens que aparecem ensanguentadas em espelhos. A Maria Sangrenta tem uma grande fama nos banheiros das escolas, enquanto a aparição da Bloody Mary é expandida para outros lugares).
As lendas urbanas podem ter sido inspiradas em fatos reais, mas o compartilhamento do acontecimento tende a sofrer modificações, inclusões e exclusões no enredo. É como um telefone sem fio em que cada pessoa fala o que entende de algo, e no final, o resultado é completamente diferente.
O que transforma as lendas urbanas em algo que incomoda é o fato delas terem sido confirmadas por alguns indivíduos. Como por exemplo, o Chupa Cabra. Pessoas afirmaram ter visto o Chupa Cabra atuar, e os primeiros relatos surgiram em 1995 em Porto Rico, os quais falavam que existia uma criatura alta, de duas pernas, com espinhos nas costas e olhos grandes e que, supostamente chupava o sangue de animais.
A história da criatura saiu de Porto Rico e se espalhou por toda a América Latina até o sul dos Estados Unidos. De acordo com o site BBC News Brasil, aqui no Brasil a lenda do Chupa Cabra ganhou reconhecimento após aparecer no programa Domingo Legal (SBT), em 1997.
Além do Chupa Cabra, outras lendas urbanas são famosas no Brasil, tendo-se como exemplo:
- O Lobisomem
- A Fada dos Dentes
- ET e Disco-Voador
- A Mulher de Branco
- O Quadro dos Meninos que Choram
- Maria Sangrenta
- Loira do Banheiro
Nos jornais
As lendas urbanas, ainda hoje, fazem parte da crença de muitos indivíduos e casos de tais histórias ainda são relatados.

De acordo com uma matéria publicada no site do G1 do Mato Grosso do Sul, moradores de Iguatemi (MS) afirmaram ter visto um lobisomem, e de uma tentativa de ataque por parte da criatura. No conteúdo presente no portal do Gazeta Online, há relatos de pessoas que testemunharam o fato. Segundo o entrevistado Luiz Carlos de Quadros, uma fera peluda e de longo focinho teria aparecido para ele duas vezes.
“Na hora que eu vi eu pulei da bicicleta, ele deu uma rosnada muito forte e eu fiquei sem reação, mas ele foi embora. Depois eu senti muito medo, porque eu tenho certeza que era um lobisomem”, contou o homem ao jornal.

Segundo a matéria do G1 de São José do Rio Preto e Araçatuba, uma capivara apareceu inesperadamente em um banheiro de uma lanchonete paulista e assustou a primeira pessoa que a viu no local, a funcionária Sandra Mara Ruffo, que pensou ter visto um lobisomem. Sim, um lobisomem.
Sobre algumas lendas famosas:
O Lobisomem
Dependendo da região do Brasil, a história muda, porém, uma versão bastante conhecida é de que quando nasce um menino depois de sete filhas de um casal, tal bebê será um Lobisomem. Ele começa a apresentar tais características aos treze anos, assim como também se transforma pela primeira vez na primeira lua cheia dessa idade, e ao amanhecer volta a ser homem. Ele é metade humano e metade lobo, e vai atrás de sangue para se alimentar.
A Mulher de Branco
Existem várias versões, mas a ideia de que uma mulher de branco aparece para homens no meio da noite e some com eles, é algo igual para todas. Uma das interpretações é de que uma mulher muito bela foi oferecida em casamento a um homem cruel, e os dois cultivaram um relacionamento infeliz até ela decidir fazer greve de fome e morrer. A partir daí o espírito inquieto da morta surgia em bares e levava sempre um homem para fora de lá, os quais nunca mais eram vistos. Outra versão é de uma mulher vestida de branco que aparece pedindo carona em estradas desertas no meio da noite; quem a ajuda, é guiado para morte assim que ela diz: “está vendo aquela curva? Foi bem ali que eu morri”.